Disponibilizar informação sobre o mercado de Facility Management em Portugal tem sido um desígnio da APFM desde sempre. A tarefa de definir que informação este deveria abarcar nunca se revelou muito simples.
Para colmatar essa dificuldade foi vital decidir por uma abordagem mais estruturada junto de quem estaria interessado em adquirí-lo e dissecar quais as necessidades que o estudo deveria satisfazer, ou seja, que informação e que análises deveria conter.

Ou seja, mais que um estudo de mercado, aquilo a que queremos chegar é a uma ferramenta que permita aos atores do mercado tomar decisões mais racionais ou, pelo menos, com mais informação.

Dos vários estudos setoriais que consultámos constatámos que havia uma tónica muito grande na análise do mercado do ponto de vista da indústria em si, ou seja, que estes estavam especialmente desenhados para as necessidades dos fabricantes; dos distribuidores e dos vendedores. Ora não se limitando a APFM aos prestadores, teríamos de fazer um estudo que fosse também interessante para os ocupantes: para os bancos; para os hotéis; para as seguradoras; para as empresas de comunicações.
Concluímos que não nos podíamos concentrar apenas na tecnicidade do serviço ou na faturação do prestador mas teríamos também de incluir fatores de desenvolvimento do mercado, nas necessidades que os clientes sentem, na forma como o seu negócio está a evoluir.

Então concluímos que o estudo teria de ser relevante para:

  • Podermos integrar Portugal em outros estudos, europeus e internacionais e podermos fazer benchmark entre países;
  • Auxiliar, no processo de tomada de decisão, atores atuais e futuros no mercado de FM em Portugal;
  • Conseguir dimensionar o mercado, o que criará um cartão de visita mais eficaz aquando do contacto com entidades governamentais e com a comunicação social em geral;
  • Abrir mais portas junto de instituições de ensino para existam mais cursos no âmbito do FM na medida em que para estas é relevante compreender o mercado de profissionais existente.

No entanto, este trabalho nunca ficará concluído. Da interação que já nos foi possível ter com os participantes no questionário identificaram-se várias melhorias e novos tópicos e questões que serão relevantes abordar nas próximas edições. É por isso que continuamos a procurar um maior número de respostas, não só para que o estudo seja mais representativo, mas também para que ele receba o maior número de críticas e possa ser uma ferramenta dinâmica que de ano para ano evolui. Até porque as necessidades dos mercados também mudam…